por: Julio Souza
Foto: Canva
O Tarifaço de 2025 é a imposição de uma tarifa de 50% pelo governo Trump sobre diversos produtos brasileiros, como carnes, café, frutas e peixes. Uma medida que, embora externa, tem um impacto direto e complexo na economia do Brasil.
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O efeito imediato, segundo analistas, é uma queda nos preços internos. Com a dificuldade de exportar para os EUA, a tendência é que a produção que seria enviada para lá seja vendida no mercado nacional, aumentando a oferta.
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Esse aumento de oferta, especialmente de alimentos como frutas e peixes, deve conter a inflação em 2025. É uma consequência direta da sobretaxa: o que não é vendido para fora, fica mais barato para quem está aqui.
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No entanto, o cenário para 2026 é incerto. O prejuízo deste ano pode fazer com que os produtores reduzam sua produção futura. Com menos oferta no ano seguinte, os preços podem subir, gerando uma pressão inflacionária.
Esse alívio temporário na inflação de 2025 pode influenciar o Banco Central. Alguns analistas acreditam que a queda nos preços pode abrir espaço para uma antecipação no corte da taxa de juros (Selic), atualmente em 15% ao ano.
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A maioria do mercado, contudo, permanece cética quanto a um corte de juros ainda em 2025. A visão predominante é que, apesar do alívio pontual, o cenário de longo prazo ainda não justifica uma mudança na política monetária.
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Em resumo, o tarifaço gera um efeito paradoxal: uma boa notícia para a inflação no curto prazo, mas uma grande incerteza para o futuro, com riscos de aumento de preços em 2026 e um debate sobre os próximos passos do Banco Central.
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