por: Julio Souza
Foto: Canva
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Apesar de o investimento em renda variável ter crescido 6% em 2024, a maioria dos brasileiros ainda se sente insegura. A poupança continua sendo a escolha de 68% das pessoas, mais por uma questão cultural do que por rentabilidade.
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O grande medo é a incerteza. Para quem quer sair da poupança, a recomendação é começar pela renda fixa, como o Tesouro Direto. Lá, é possível encontrar opções tão seguras quanto a poupança, mas com rendimentos superiores.
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A diferença de rendimento é clara. Em uma simulação para juntar R$ 10 mil, o Tesouro Selic exigiria um aporte mensal menor (R$ 112) do que a poupança (R$ 119) para atingir o mesmo objetivo no mesmo prazo.
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Para investir de forma consciente, é preciso entender três indicadores básicos: a taxa Selic, a inflação (IPCA) e o juro real, que é a diferença entre os dois. Esse é o seu ganho verdadeiro, acima da perda do poder de compra.
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A falta de conhecimento leva a erros, como ser conservador demais. Muitos se arrependem de deixar o dinheiro na poupança por medo, perdendo a chance de ver o patrimônio crescer acima da inflação em outras aplicações.
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Outro ponto crucial é evitar armadilhas. Títulos de capitalização não são investimentos, e promessas de ganhos fáceis e rápidos, como em jogos de azar ou pirâmides financeiras, são caminhos para a perda total do seu dinheiro.
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No fim, a chave para evoluir da poupança para a renda variável é o conhecimento. Estude por conta própria, use os apps de bancos ou, para a maioria, conte com um assessor de investimentos para guiar suas decisões com segurança.