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Entenda como funciona o mercado de ações

Você já se perguntou como funciona o mercado de ações? Antes de mais nada, é importante entender que ele é o coração financeiro de qualquer economia moderna.

A princípio, o mercado de ações pode parecer complicado, mas sua lógica é bastante simples: ele permite que empresas captem recursos para crescer, enquanto os investidores têm a chance de se tornar sócios dessas empresas e, eventualmente, lucrar com isso.

Agora, imagine um ambiente onde bilhões de dólares trocam de mãos diariamente. Esse é o mercado de ações.

Neste artigo, você vai descobrir como ele funciona, seus principais atores e as regras que o regem. Portanto, prepare-se para explorar os detalhes que fazem desse mercado um pilar da economia global.

O que é o mercado de ações?

O mercado de ações é o local onde se negociam as ações de empresas de capital aberto. Essas ações representam uma fração do patrimônio de uma empresa e, ao comprá-las, o investidor se torna sócio dessa empresa.

Em outras palavras, o mercado de ações possibilita que empresas financiem suas operações e projetos, enquanto investidores buscam retornos financeiros sobre seu capital.

Além disso, a negociação de ações ocorre em bolsas de valores, que funcionam como um ambiente regulado e seguro para essas transações.

Nesse sentido, o mercado de ações desempenha um papel crucial na economia, promovendo a liquidez e a alocação eficiente de recursos.

Negociação

A negociação no mercado de ações ocorre quando investidores compram e vendem ações por meio de corretoras, que atuam como intermediárias entre os compradores e vendedores.

Primeiramente, é importante entender que a negociação pode ocorrer de forma direta, entre dois investidores, ou no mercado secundário, onde investidores compram e vendem ações previamente emitidas.

Além disso, a oferta e a demanda determinam os preços das ações, o que significa que o valor de uma ação pode subir ou cair de acordo com o interesse dos investidores.

Dessa forma, a negociação no mercado de ações é uma atividade dinâmica e cheia de oportunidades, mas também exige conhecimento e estratégia para minimizar os riscos.

Regulação

Reguladores garantem a transparência e a integridade das transações no mercado de ações. Em primeiro lugar, a B3 no Brasil impõe regras rígidas a todas as empresas listadas e investidores.

Além disso, órgãos governamentais, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), supervisionam o mercado para evitar práticas ilícitas, como a manipulação de preços ou o uso de informações privilegiadas.

Dessa forma, a regulação do mercado de ações é essencial para manter a confiança dos investidores e o bom funcionamento do sistema financeiro.

Intermediação

A intermediação no mercado de ações é realizada principalmente pelas corretoras, que são instituições financeiras autorizadas a operar na bolsa de valores.

Elas fornecem plataformas de negociação, análises de mercado e outras ferramentas que facilitam o processo de compra e venda de ações.

Antes de mais nada, é importante escolher uma corretora confiável, pois ela será responsável por executar suas ordens de compra e venda.

Além disso, as corretoras cobram taxas e comissões pelos serviços prestados, o que deve ser considerado ao calcular os custos totais de seus investimentos.

Empresas negociadas

No mercado de ações, as empresas negociadas são aquelas que decidiram abrir seu capital, permitindo que o público adquira partes de seu patrimônio.

A princípio, essas empresas precisam passar por um processo rigoroso de avaliação e devem atender a critérios estabelecidos pelas bolsas de valores.

Esse processo inclui a divulgação de informações financeiras detalhadas, o que garante transparência para os investidores.

Além disso, ao abrir capital, uma empresa pode aumentar sua visibilidade no mercado e atrair mais investidores, o que pode resultar em um crescimento mais rápido e sustentável.

Investidores

Os investidores no mercado de ações podem ser divididos em dois grupos principais: institucionais e individuais.

Os institucionais incluem bancos, fundos de pensão, seguradoras e outros grandes players do mercado, que negociam volumes elevados de ações e, muitas vezes, influenciam significativamente os preços. Já os investidores individuais são pessoas físicas que compram e vendem ações em menor escala.

Contudo, ambos desempenham papéis importantes no mercado, pois garantem a liquidez necessária para o funcionamento das bolsas de valores.

Nesse ínterim, é importante que os investidores individuais estejam bem informados e adotem estratégias que se alinhem aos seus objetivos financeiros.

O que leva uma empresa a abrir capital na Bolsa?

Abrir capital na bolsa de valores é uma decisão estratégica para muitas empresas que buscam crescimento e expansão. Primeiramente, a principal motivação é o acesso a capital.

Ao vender ações no mercado, a empresa capta recursos que podem ser usados para financiar novos projetos, pagar dívidas ou adquirir outras empresas.

Além disso, a abertura de capital também oferece liquidez patrimonial para os acionistas, permitindo que eles vendam suas participações no mercado.

Outro fator é a visibilidade, já que ser uma empresa de capital aberto aumenta a credibilidade e a exposição no mercado, o que pode atrair novos clientes e parceiros de negócios.

Acesso a capital

O acesso a capital é uma das principais razões pelas quais uma empresa decide abrir capital. Ao emitir ações, a empresa pode captar recursos diretamente do mercado, sem a necessidade de contrair dívidas.

Esses recursos são essenciais para financiar projetos de expansão, pesquisa e desenvolvimento, ou mesmo para fortalecer o caixa da empresa.

Além disso, o capital obtido através da emissão de ações não precisa ser reembolsado, o que diferencia esse tipo de financiamento dos empréstimos bancários tradicionais.

Liquidez patrimonial

A liquidez patrimonial é outro motivo que leva empresas a abrirem capital. Quando uma empresa se torna pública, seus acionistas têm a oportunidade de vender suas participações no mercado secundário, transformando seus ativos em dinheiro.

Isso é particularmente importante para os fundadores e investidores iniciais, que podem realizar seus lucros e diversificar seus investimentos.

Além disso, a liquidez oferecida por um mercado de ações ativo pode atrair novos investidores, aumentando ainda mais a base de acionistas da empresa.

Visibilidade

A visibilidade é um benefício adicional para empresas que abrem capital. Ao se tornar uma empresa pública, ela ganha mais exposição na mídia, atrai a atenção de analistas de mercado e melhora sua reputação entre clientes e parceiros de negócios.

Essa maior visibilidade pode resultar em um aumento de vendas, atração de talentos e até mesmo em melhores condições de negociação com fornecedores.

Portanto, a visibilidade adquirida através da abertura de capital pode ser um catalisador para o crescimento sustentável da empresa.

Formas de negociação

No mercado de ações, existem várias formas de negociação que os investidores podem utilizar para maximizar seus ganhos.

A princípio, a negociação pode ocorrer no mercado primário, onde as ações são emitidas pela primeira vez, ou no mercado secundário, onde os investidores compram e vendem ações já emitidas.

Além disso, o mercado de balcão oferece uma alternativa menos formal para a negociação de ações, geralmente com menos regulação e maior flexibilidade.

Essas diferentes formas de negociação oferecem aos investidores diversas opções para atingir seus objetivos financeiros, desde a aquisição de novas ações até a negociação de ativos já existentes.

Mercado primário e Mercado secundário

O mercado primário é onde as empresas emitem novas ações para captar recursos, seja por meio de uma oferta pública inicial (IPO) ou de uma oferta subsequente (follow-on). Nesse caso, o dinheiro arrecadado vai diretamente para a empresa emissora.

Já no mercado secundário, investidores negociam essas ações entre si, sem o envolvimento direto da empresa.

No mercado secundário, a oferta e a demanda determinam os preços das ações, o que pode levar a variações significativas no valor dos papéis ao longo do tempo.

Mercado de balcão

O mercado de balcão é uma alternativa ao mercado de ações tradicional, onde a negociação ocorre diretamente entre as partes, sem a necessidade de passar por uma bolsa de valores.

Esse tipo de mercado é geralmente utilizado para negociar ações de empresas menores ou menos líquidas, que não atendem aos critérios das bolsas de valores.

Além disso, o mercado de balcão oferece maior flexibilidade e menos regulação, o que pode ser vantajoso para certos tipos de investidores.

Contudo, essa menor regulação também pode representar riscos maiores, especialmente para investidores menos experientes.

Ativos negociados na bolsa

Os ativos negociados na bolsa vão além das simples ações. Primeiramente, o mercado de ações permite a negociação de uma variedade de instrumentos financeiros, como opções, fundos de investimento e fundos de índices (ETFs).

Cada um desses ativos oferece características únicas, que podem atender a diferentes perfis de investidores.

Além disso, a diversificação desses ativos permite que os investidores protejam seu portfólio contra riscos específicos e maximizem seus retornos.

Dessa forma, o mercado de ações se apresenta como uma plataforma rica e dinâmica para a negociação de diversos tipos de ativos.

Compra direta de ações

A compra direta de ações é a forma mais comum de investimento no mercado de ações. Nessa modalidade, o investidor adquire ações de uma empresa diretamente na bolsa de valores, tornando-se sócio dessa empresa.

A princípio, essa é a forma mais simples de participação no mercado, mas exige que o investidor faça uma análise cuidadosa das empresas em que deseja investir.

Além disso, é importante considerar fatores como o preço das ações, o histórico da empresa e suas perspectivas futuras.

Dessa forma, a compra direta de ações pode ser uma estratégia eficaz para investidores que buscam crescimento a longo prazo.

Opções de ações

As opções de ações oferecem ao investidor o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender ações a um preço predeterminado em uma data futura.

Investidores negociam essas opções na bolsa de valores e utilizam-nas tanto para especulação quanto para proteger um portfólio de investimentos.

Primeiramente, as opções de compra (calls) permitem que o investidor compre ações no futuro a um preço fixo, enquanto as opções de venda (puts) permitem a venda.

Além disso, as opções oferecem alavancagem, o que pode aumentar os ganhos, mas também os riscos envolvidos.

Fundos de investimento

Os fundos de investimento são uma alternativa popular para quem deseja investir no mercado de ações sem precisar escolher individualmente as ações a serem compradas.

Esses fundos reúnem o capital de vários investidores para adquirir uma carteira diversificada de ativos, gerida por um profissional.

A princípio, os fundos de investimento proporcionam maior diversificação e gestão profissional, o que pode ser atraente para investidores menos experientes.

Contudo, é importante estar atento às taxas de administração e performance, que podem impactar os retornos obtidos.

Fundos de índices (ETF)

Os fundos de índices, ou ETFs (Exchange-Traded Funds), são uma opção que combina características de fundos de investimento com a negociação em bolsa de valores.

Esses fundos replicam o desempenho de um índice específico, como o Ibovespa, permitindo que os investidores comprem uma cesta diversificada de ações de uma só vez.

Primeiramente, os ETFs oferecem baixo custo e liquidez, tornando-os uma escolha popular para quem deseja exposição ao mercado de ações de forma simplificada.

Além disso, os ETFs podem ser negociados como ações, o que proporciona flexibilidade para os investidores.

Formação de preço

A formação de preço no mercado de ações é um processo complexo que envolve múltiplos fatores, incluindo oferta e demanda, desempenho financeiro da empresa, notícias e expectativas dos investidores.

Em primeiro lugar, o preço de uma ação reflete o valor que o mercado atribui à empresa naquele momento, mas esse valor pode mudar rapidamente com base em novos dados ou eventos.

Além disso, os investidores utilizam diferentes métodos de análise, como análise fundamentalista e técnica, para prever os movimentos de preços e tomar decisões informadas de compra e venda.

Dessa forma, a formação de preço é um elemento central no funcionamento do mercado de ações.

Níveis de governança e tipos de ações

Os níveis de governança corporativa e os tipos de ações são aspectos importantes a serem considerados ao investir no mercado de ações.

Empresas que aderem a altos padrões de governança oferecem maior transparência e proteção aos investidores, o que pode refletir em uma performance superior no mercado.

Primeiramente, as ações ordinárias dão direito a voto nas assembleias da empresa, enquanto as preferenciais oferecem prioridade no recebimento de dividendos.

Além disso, existem categorias como as blue chips, que são ações de empresas grandes e consolidadas, e as small caps, que representam empresas menores com potencial de crescimento.

Ações ordinárias

As ações ordinárias conferem ao investidor o direito de participar das decisões da empresa através de votos em assembleias.

Essas ações são ideais para quem deseja ter voz ativa na gestão da empresa, pois cada ação ordinária geralmente corresponde a um voto.

Além disso, os detentores de ações ordinárias participam dos lucros da empresa por meio de dividendos, embora esses pagamentos não sejam garantidos e dependam da decisão da diretoria.

Ações preferenciais

As ações preferenciais, por outro lado, oferecem aos investidores prioridade no recebimento de dividendos, mas geralmente não conferem direito a voto.

Essas ações são indicadas para investidores que buscam uma renda passiva regular, pois os dividendos das ações preferenciais costumam ser pagos antes dos dividendos das ações ordinárias.

Contudo, é importante notar que as ações preferenciais podem ter menos liquidez no mercado, o que pode dificultar a venda dessas ações em certas condições de mercado.

Units

As units são pacotes de ações que combinam ações ordinárias e preferenciais em uma única unidade negociável.

Essa estrutura permite que os investidores diversifiquem sua participação em uma empresa, beneficiando-se das características de ambos os tipos de ações.

Em geral, as units oferecem uma combinação equilibrada de poder de voto e prioridade no recebimento de dividendos, sendo uma escolha interessante para investidores que buscam o melhor dos dois mundos.

Blue chips

As blue chips são ações de grandes empresas, bem estabelecidas e com histórico consistente de desempenho no mercado.

Essas empresas são geralmente líderes em seus setores e oferecem maior segurança para os investidores. Além disso, as blue chips costumam pagar dividendos regulares e têm alta liquidez, o que significa que é fácil comprar e vender essas ações no mercado.

Devido à sua estabilidade, as blue chips são frequentemente recomendadas para investidores que buscam segurança e retornos consistentes a longo prazo.

Small caps

As small caps são ações de empresas menores, que ainda estão em fase de crescimento. Embora essas empresas possam oferecer maior potencial de valorização, elas também vêm com maior risco, pois são mais suscetíveis a volatilidade e desafios econômicos.

Investir em small caps pode ser lucrativo para investidores que têm um apetite maior por risco e estão dispostos a apostar no crescimento de empresas emergentes. Contudo, é fundamental realizar uma análise cuidadosa antes de investir nesse tipo de ação.

Tipos de ofertas

No mercado de ações, as empresas podem levantar capital através de diferentes tipos de ofertas, sendo as mais comuns as ofertas primárias, secundárias, IPOs e follow-ons.

Cada uma dessas ofertas tem características específicas e objetivos diferentes. Primeiramente, as ofertas primárias envolvem a emissão de novas ações, enquanto as secundárias referem-se à venda de ações existentes.

Já os IPOs são as ofertas iniciais, quando uma empresa abre capital pela primeira vez. Além disso, os follow-ons são ofertas subsequentes, realizadas por empresas já listadas na bolsa. Compreender essas diferenças é essencial para investir de forma informada.

Ofertas primárias

As ofertas primárias ocorrem quando uma empresa emite novas ações para captar recursos no mercado.

A empresa destina diretamente ao seu caixa o capital arrecadado com essa emissão. Ela pode usar o capital para financiar novos projetos, pagar dívidas ou investir em pesquisa e desenvolvimento.

Essas ofertas são uma maneira eficaz de levantar capital sem aumentar o endividamento da empresa. Além disso, para os investidores, as ofertas primárias oferecem a oportunidade de adquirir ações diretamente na fonte, muitas vezes a preços mais atrativos.

Ofertas secundárias

As ofertas secundárias diferem das primárias porque envolvem a venda de ações já existentes, pertencentes a acionistas antigos, como fundadores, investidores iniciais ou outros.

Nesse caso, o dinheiro arrecadado não vai para a empresa, mas sim para os vendedores das ações.

Ofertas secundárias são comuns quando os investidores iniciais desejam realizar seus lucros ou diversificar seu portfólio.

Para novos investidores, essas ofertas representam a chance de adquirir ações de uma empresa já estabelecida, com uma base sólida de acionistas.

IPO (Initial Public Offering)

O IPO, ou oferta pública inicial, marca o momento em que uma empresa abre seu capital e oferece ações ao público pela primeira vez.

Este é um evento significativo, pois permite que a empresa capte grandes somas de dinheiro, ao mesmo tempo em que oferece aos investidores a oportunidade de entrar em um estágio inicial de participação acionária.

Além disso, a mídia e análises de mercado geralmente acompanham um IPO, o que pode influenciar o preço das ações nos primeiros dias de negociação.

Follow-on

O follow-on é uma oferta subsequente de ações realizada por uma empresa que já está listada na bolsa de valores.

Ao contrário do IPO, que representa a primeira emissão de ações, o follow-on levanta capital adicional após a empresa já se estabelecer no mercado.

Esse tipo de oferta pode ser primária, quando a empresa emite novas ações, ou secundária, quando acionistas existentes vendem suas ações.

O follow-on é uma maneira flexível para as empresas arrecadarem mais fundos e para os investidores adquirirem mais ações de uma empresa na qual já investem.

Conclusão

Entender como o mercado de ações funciona é fundamental para qualquer pessoa interessada em investir ou compreender como a economia moderna opera.

Primeiramente, vimos que o mercado de ações possibilita a captação de recursos por empresas e oferece oportunidades de ganhos para investidores.

Além disso, exploramos como a negociação de ações ocorre, as regras que regulam o mercado e os diferentes tipos de ativos e ofertas disponíveis.

Por fim, independentemente do perfil do investidor, é essencial ter conhecimento e estratégia ao entrar no mercado de ações, aproveitando as oportunidades e mitigando os riscos.

Portanto, se você está pensando em investir, comece hoje a aprofundar seu entendimento sobre o mercado de ações.