ETFs de inflação: faz sentido investir em fundos que compram Tesouro IPCA+ agora?

por: Julio Souza

Foto: Canva

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Com a inflação sempre presente, a dúvida sobre investir em ETFs de inflação ganha força. Esses fundos, negociados na bolsa, investem em cestas de títulos do Tesouro IPCA+, oferecendo uma forma prática de se proteger.

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A grande vantagem é a conveniência. Em vez de escolher títulos um a um, o ETF te dá acesso a uma carteira diversificada de papéis com diferentes vencimentos em um único investimento, e com liquidez diária na bolsa.

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Outro benefício é a isenção da taxa de custódia de 0,20% da B3, cobrada no investimento direto. Em contrapartida, os ETFs possuem uma taxa de administração, que varia entre 0,15% e 0,50% ao ano, a depender do fundo.

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O ponto crucial de atenção é a "marcação a mercado". Como o ETF nunca leva os títulos até o vencimento, seu rendimento depende do preço do título no dia da venda, o que pode gerar tanto lucros maiores quanto prejuízos.

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Isso os torna mais voláteis que o investimento direto. Se os juros sobem, o valor dos títulos cai, e o ETF pode ter perdas. Por isso, exigem mais estômago do investidor para suportar as oscilações do mercado.

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Para quem tem objetivos com datas específicas, como a compra de um imóvel, o investimento direto no Tesouro IPCA+ oferece a previsibilidade de garantir a rentabilidade contratada se levado até o vencimento.

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Então, faz sentido investir agora? Sim, para uma parte da carteira (4% a 7%), para investidores que buscam diversificação e não têm um prazo fixo, e que entendem e aceitam o risco da marcação a mercado.